quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sobre Educação estrangeira - Minha experiência

Olá, leitores!

Hoje venho com um post de conhecimento empírico que adquiri sobre educação no exterior (modulo online).
Há muitos anos me preocupo com minha educação. Com 17 anos e nada de experiência de vida, fui obrigada a escolher uma carreira: Economia.
Por alguns dissabores da vida, não lutei por uma faculdade de renome, me contentei com a Universidade Paulista. Mas o meu intuito não é promover nem desmerecer a Universidade.
Mas, tenho que admitir que na época eu (nem ng) tinha muita maturidade.

Bem, hoje, depois de quase 2 anos após o término do meu bacharelado em Economia, tem o suficiente para que eu pensasse em alguma especialização, finalmente achei uma área que me ajudará em muitos quesitos e será divertido estudar: Comunicação e Marketing.

Então, lembrei do meu sonho de garotinha (15 anos de idade) que era estudar fora. E foi aí que as buscas começaram: Graduação no exterior? (outro curso). Pós graduação? (como funciona isso lá fora?). MBA? Curso de Especialização?

Comecei a sonhar alto: Harvard, Yale, Dartmouth, Columbia... (Ivy Leagues, claro. Se é pra sonhar, que seja lá na pqp!).

Aí veio a parte dos custos. Desanimei. São cerca de 100mil dólares americanos (anuais) só de curso, mais a admission fee, technology fee, library fee, student-parent fee, dormitórios... JESUS!
Basicamente, eu tinha que ser milionária. Desanimei!

Resolvi abaixar a minha crista e procurar as universidades públicas de lá, como a University of Florida, Michigan e a Pennsylvania State University.
GUESS WHAT?
Elas também são pagas! rsrsrs
São tuitions anuais, não são Tão exorbitantes, mas são CARAS (em média, R$50.000,00/ano), MAS incluem o material didático (AHHH, TÁ! Agora eu consigo pagar! rsrsrsrsrs)

Desanimada duplamente, comecei a procurar alternativas aqui no Brasil mesmo. As Ivy Leagues brasileira.
E aí, me veio à cabeça: Cursos Online. Sim, MBA Online. A FGV e a Ibmec (equivalentes à Ivy League) proporcionam esta experiência a um preço MUITO mais acessível. Mais ou menos, R$800,00/mês. Ok, razoável. E o diploma não é emitido como ONLINE.

Um pouco mais animada, porém, inconformada, sempre pesquisei algumas coisinhas aqui e ali sobre estrangeiros que procuram estudos lá fora. MBA Online nas Ivy Leagues, eu pensei!!!
YES! Agora vai!
Não foi!!!
1º: Custa mais caro do que um MBA Online AQUI da FGV e Ibmec.
2º: É pago em moeda estrangeira, difícil de fazer a transação.
3º: É a vista. Americano não gosta muito de parcelar as coisas.
(Me lembro que paguei suaves R$700,00/mês em meu curso de graduação. Se tivesse que pagar R$8.400,00 a vista anualmente, eu não teria conseguido).

Ok - pensei - não desista!
E foi aí que vi cursos que são creditados (sim, créditos, o sistema norte-americano de créditos nas universidades, que você acumula durante toda a faculdade para poder se formar: créditos de matérias) - e são de gratiiiiiisssss!!!! Aonde: University of California - Berkeley (conhecida como UC Berkeley). Ok, não é uma Ivy League, mas é tão boa quanto.
Claro, existem critérios para vc atender às matérias.

1º: Inglês avançado
2º: inscrição (é de gratis)
3º: organização, comprometimento consigo mesmo e força de vontade

Ressalto o 3º item! Porque? Imagine que você está fazendo um curso que já foi ministrado há alguns meses nesta Universidade UC Berkeley. Vc assiste a video-aulas (elas são bem reais, vc ouve comentários de alunos, risadas, discussões e etc...me senti sentada numa daquelas salas de univ. que vemos em filmes), faz tarefas que ninguém vai te cobrar (pq são matérias já ministradas antes - por isso, gratuitas), PODE se quiser enviar as tarefas por email para os professores avaliarem, faz uma avaliação que vc não receberá NADA em troca.
Só consegue quem realmente tem um objetivo, que pode ser: 1- DIVERSÂO; 2- UM OBJETIVO FINAL.

O meu caso, se aplica ao 2.
Com os créditos obtidos pela UC Berkeley, pretendo me inscrever na pós Graduação ONline da Cornell University (aí sim...rsrs). Cornell, que faz parte da Ivy League, está com este curso que me interessa de Marketing Strategy. Conseguindo o diploma deste curso ( passarei a ser, para os Estados unidos, uma "baccalaureate"), que é o mesmo que uma pós strictu senso daqui, aí, minhas portas se abrem para um MBA lá fora sem muita burocracia.

Bem, explicações?
Simples. O FED não te auxiliará com bolsa de estudos sequer parciais pois você não é cidadão norte-americano. As Universidades lá fora tem uma política de admissão que é O CÃO CHUPANDO MANGA, principalmente para alunos de fora, que têm que provar até a cor da cueca para PAGAR para estudar.
Mesmo nas públicas, como citei acima.

Bom, então, o caminho mais "simples" que encontrei, foi:
1- Fazer matérias online creditivas na UC Berkeley;
2- Pagar cerca de R$6.000,00 na pós Online da Cornell University - conseguir o diploma, sendo agora baccalaureate por uma escola de renome, aos olhos americanos;
3- Tirar o GMAT (ou GRE);
4- Fazer o TOEFL (ou IELTS);
5- Recolher cartas de recomendação de conhecidos, empresa q trabalhei e faculdade com as minhas notas (já que não fui a melhor aluna da UNIP, preciso fazer bonito do GMAT ou GRE);
6- Agora sim, eu posso preencher o formulério FAFS (mesmo sem um Social Security Number), para poder preencher o formulário de Bolsa da Pennsylvania State University para poder fazer o meu MBA online, em outro país, talvez... sem pagar nada. Talvez... pagando não mais do que um valor simbolico que eles estipulem.

Rsrsrs... soa até engraçado! Mas foi a escolha que fiz. E olha que não dependo de currículo, pois tenho a minha empresa. Apenas, FOR THE FUN OF IT!!!

Mas confesso, estou realizando um sonho de menina escutando as aulas de Media Studies - C104C, 001 - Spring 2012. By Geoffrey Nunberg e Paul Duguid em UC Berkeley.
Baixei aplicativos no celular, encomendei minha T-SHIRT do CAL BEARS (Atlética da universidade) e estou super motivada!
Como é bom voltar a estudar, mesmo com todas as dificuldades que o sistema de ensino norte americano nos impõe.

TIO SAM, É SEMPRE BOM FAZER NEGÓCIOS  COM VOCÊ!

#sarcasm!



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Charlotte escreve...: Vida de escritora

Charlotte escreve...: Vida de escritora: Pelo título de minha postagem hoje, acho que você já sabe sobre o que vou escrever. Sim, a vida de escritora. Sempre que abria um livro ...

Vida de escritora

Pelo título de minha postagem hoje, acho que você já sabe sobre o que vou escrever.
Sim, a vida de escritora.

Sempre que abria um livro de uma saga favorita como True Blood e, antes de começar a ler, eu via a foto da autora na parte de trás do livro contando um pouco da história dela (no caso, Charlaine Harris), ou mesmo dos meus livros que me inspiro: Gossip Girl (Cecily von Ziegesar) e eu imaginava: QUE VIDÃO!
Sentar, escrever livros o dia todo e ainda ser paga para isso!!!

Bem, recentemente tenho descoberto que não é bem por aí.
Para começar, há uma grande parte de absorção de ideias... (hã??? - posso ouvir você se perguntando).
É lógico que até mesmo a renomadíssima criadora de Harry Potter (J.K Rowling) se inspira em algo, em alguém, em algum tipo de atividade para suas escritas. Alguma atividade que constantemente enlucide-a com suas idéias - atividades que ela tem que estar sempre fazendo.
Claro, uma ideia, um livro, não surge do nada.
E daí vem as pesquisas para saber se suas ideias são legítimas, se são bem aceitas, qual o público para a qual você está escrevendo.

E há as pesquisas de background, porque você PODE escrever sobre a China sem nunca ter estado lá. Claro que pode.
A minha monografia do curso de Economia, quando me formei, foi sobre a China e a sustentabilidade ambiental. Durante a minha escrita - minha primeira grande escrita - tinha horas que eu me desesperava tanto com pesquisas e mais pesquisas, que as vezes eu acharia mais fácil juntar R$20.000 e fazer uma viagem para a China de uma vez. (e eu não estou exagerando).
Em primeiro lugar porque China dentro de um contexto econômico de sustentabilidade ambiental é novidade, ou seja, as fontes não eram inesgotáveis.
Em segundo, porque via meus colegas fazendo sobre temas como Juscelino Kubitschek (Anderson de Sousa - Parabéns, by the way!) ou o mercado de Crédito de Carbono, Eco92 e as fontes eram mais fáceis, acessíveis e dava até para se perder no tema, de tanto material que se acha.
Eu escolhi um tem difícil, por natureza, e porque não havia muitas fontes de pesquisa. Cheguei a ter que ler textos em francês (com meu nível básico 2) para complementar minha escrita.
Então, ISSO é um trabalho de escritora!!!!

Mas ainda não foi aí que percebi o quão difícil era escrever, mesmo sobre um tema que você goste, tipo novela.

Então, pelo estilo de livro que escrevo, que escolhi escrever, para jovens e adultos, comecei a perceber que meus maiores insights apareciam em horário comercial (como lidar? eu tenho uma empresa para tocar em horário comercial) e a noite quando chegava em casa para abrir o netbook e escrever eu já estava cansada demais do meu dia de trabalho.
Foi aí que tive que bolar estratégias para escrever em horário de almoço, de 2a a 6a. E quando sobrava energia, a noite e nos fins de semana. E foi aí que surgiram os meus OFFICE-LUNCHES, onde geralmente peço comida ou desço rapidamente do prédio para comprar e como, enquanto assisto a alguma série, leio algum livro, escrevo algum capítulo de meus livros e/ou faço os 3, em 1h de almoço.

As vezes o OFFICE-LUNCH só serve para me poupar tempo, quando dou uma decida na livraria próxima ao meu trabalho e faço um trabalho de pesquisa.
Como?
Vou até a área onde estão os livros similares aos que escrevo e pesquiso: O que há de novo? O que está vendendo? O que faz sucesso? O que os teens estão procurando?

Eu olho para as pessoas pegando livros na prateleira. Eu analiso a expressão delas ao lerem as sinopses e já até dei muita informação de onde estava TAL e TAL livro para pessoas, quando comentavam umas com as outras e eu acabava dando indicações, por estar ouvindo :)

Uma vez a cada 15 dias, sento no Starbucks mais próximo (pois tem acesso livre à internet) e rabisco insights de minhas novels num caderno, pesquiso coisas usando a internet do celular e rabisco mais insights.

De vez em quando, atualizo meu blog pessoal e sou colaboradora no blog da queridíssima Ana Claudia Andrade (www.surtoescrito.com.br), e estou para lançar um blog também em inglês, para uma visão mais global de minhas escritas.

Fora isso, estou sempre ligada não só nas minhas ´series favoritas, mas estou ligada nas séries novas (mesmo que não façam meu estilo), sei que tipo de histórias estão "na moda" e quais deram uma esfriada.
E sempre que possível, me disponibilizo a ler os livros que também não concordo muito, tipo Jogos Vorazes - começando a leitura neste final de semana - e Nicholas Sparks (terminando The Wedding este final de semana).

Lendo toda essa tragetória, me faz pensar que escrever - ser escritora - DÁ trabalho e não é tão glamouroso quanto vemos na foto da autora no livro. Eu pensava que autores sentava, escreviam, autografavam livros e apareciam de vez em quando na tv quando faziam sucesso.
É claro que quando você é um escritor renomado você PODE se dar ao luxo de fazer disso uma carreira única, e você tem acessores que te informam de tudo. Mas até chegar lá, bora trabalhar!

É claro que no final de uma escrita conto com apoio incondicional de alguns queridos: Jeniffer Palma que é minha acessora oficial de enredo e Pedro Castro, meu revisor textual. O design de capa procuro sempre pedir ajuda à Camila Faria e nunca serei grata o suficiente à Ana Claudia Andrade, que me ajudou a traduzir o nome de Doce Inocência para o português.

Enfim, esta é uma típica rotina de "part-time" escritora.

:-)

Xoxo,

Charlotte D.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pieces of advice – For those who are starting…


Because in the end of the day, what you have for yourself is self conscience.

Today I decided to start up with the end of my post.
Do you understand what it means to be caught up in the first quarter (statisticaly speaking) of your life full of wonderful plans  for your future, career, studies and all, and find out that the plans you were making since you were a little girl – for 2 people – has become real life in which you must take action regardless of who you’re with or if you’re alone or in bad company.

So, as you get old, your body doesn’t get any more Barbie doll’s, your skin doesn’t get any more perfect, your clothes and shoes don’t get any newer and you certainly don’t get any younger. But your wisdom… It gets bigger and bigger.

These days I finally woke up of a dream. A dream that since I was 5 ou 6 (maybe) I have been feeding and it’s not that I haven’t realized it before. It’s just that I woke up and looked at everything I used to be and everything I am and all the plans I have.

Scaryly (is that word in the dictionary?), the dreams and plans never left the paper. They were all in my head, in my Moleskine and in my Microsoft Word files, but never into action.

That’s ok if I never ended up being a ballerina, a singer, or never flyed a space ship. I never ended the game Alex Kid 3 and never put together the whole Barbie House before 5 p.m, when I had to take a shower, have dinner and go to bed when I was 4 years old.


I realized that I lost lots of time worrying about stuff I shouldn’t, running after friendships and boyfriendships that I wasn’t supposed to, spending loads of energy with the wrong people and careing about people that didn’t deserve.
The fact is, these people teach you stuff. Making mistakes teaches you stuff. Falling and getting up teach you stuff. But you gotta be willing to accept the consequences of these – deep – learns into you.

I’m sure most people find me rude, some must find me tick-skinned, realistic, harsh, some must find me fair and honest. Others, might find me judgemental but kind, sweet and loving. And some, might think that I’m just a crazy sentimental bitch who don’t know the difference between marital status and ego status.

All I can tell you is that life is hard. You’re gonna fall, that’s for sure!! And also, it’s gonna hurt (like hell!). People are not as trustworthy as they look – because looks can be deceiving - The thing that is not for sure is whether you’re gonna rise again or not. It only depends on you and how you deal with these judgements people are gonna make about you.
Maybe, I’m all of the above mentioned. But it’s only because I learned life is tough, so I tried to be tougher everytime, that’s when I became who I am as friend, girlfriend, enemy, ally, daughter, future mother, human being.
Don’t try to make excuses for your decays. They happen because something might have been in the way of your happiness. So whatever you do, don’t make excuses for your actions. The only person responsible for your acts is yourself.
Os meios não justificam os fins – Neved did, never will.
So if you get drunk, smoke, get high or got hit by a truck because somebody made a full of yourself, forget it. You did it because you are hurt and was caught by surprise. It’s only natural to react.
But don’t be weak, stand up and fight against it. And when you survive it, you’ll notice you can handle whatever other problems life presents you.

All in all, don’t be caught off guard. Be ready for life and people’s disappointments, because even the ones that you love the most are willing to make that happen.
Whatever happens, don’t make it a reason for you to stop following your plans and dreams. And whoever or whatever appears in your life after that, will justl have to adjust to it. Don’t try to be ready for that certain someone, or for that certain job, or that certain audition, university. Try to make THEM fit your life.
Otherwise you’re gonna look back one day, with your bags full of (un)accomplishments.

But all these, I’m sure you know and can relate to, if you are 25 years old or more. As for those who are starting now… NAH! Forget it!
There is no use to giving you pieces of advice. You probably gonna read “yadda, yadda, yadda” while you read them and/or you’re not gonna absorve the feeling that you can only have by making your own screw ups and by rising of a fall all alone by yourself. That’s when you learn stuff.
But I could never leave this message without telling you never to look back on the things you did and make sure in the way, as much as you screw up, don’ regret it. Or you’ll spend part of your life mumbling about it all alone in your car, in the traffic jam.

Cheers,

XXX,
Charlotte D.