terça-feira, 17 de abril de 2012

Sobre o Bem e o Mal



Começando o post de hoje com uma indagação:

Você já ouviu falar em voz interior? Aquele anjinho ou diabinho que nos impulsiona a fazer ou falar algo que devíamos ou que não devíamos? Até aonde sei, eles são conhecidos como anjos, do mal e do bem. Mas há quem refute a hipótese de existirem anjos ou demônios ou qualquer força superior impulsionadora do tipo.

Na minha opinião, você acredita no que tiver que acreditar, mas não refute a hipótese de que há sempre uma voz interior tentando se comunicar com você – não darei exemplos pois para um bom leitor, meia palavra basta. E tão pouco usarei a palavra sobrenatural, pois ele (o sobrenatural) pode até existir, mas é melhor deixa-lo no canto dele (rsrsrs).

Postando aqui um pedacinho do livro que escrevi há um tempo entitulado Os Sete Vícios, nome da série de mesmo título. Ao reler este pedaço e refletir sobre BEM e MAL, e sobre os livros de Anjos caídos que ando lendo, acho que caiu como uma luva.


"(...) Marshal se afastou não acreditando no que seus olhos estavam vendo. Assustado, ele fechou os olhos.

- É impressionante como vocês pensam que diabo tem esta forma (pelado, de corpo vemelho e chifres) e que carrega um tridente, Simon disse.

- E não é assim?

- A vida nunca foi fácil para mim. Eu não sou do mal por acaso, Simon falou com o semblante sério.

- Da onde você veio? Quer dizer, existe mesmo um inferno, do jeito que imaginamos?

- Eu estou no inferno!

- Como assim? Marshal estava intrigado.

- A definição de Inferno e Céu não é como vocês pensam. Eu sou do mal, eu escolhi ser. Portanto, estou no Inferno pagando por isso e tenho tarefas a cumprir para minha evolução e para trazer mais gente para o lado do Mal. O Inferno e o Céu são na terra, depende da vida que você quer levar e que leva. Eu estou num nível superior de Inferno, meu trabalho é trazer o maior numero de pessoas para o Mal. Mas se no meio disso eu conseguir um ‘anjinho’, bônus para mim, a minha ascensão será mais rápida.

- ‘Anjinho’, quer dizer, o Bem? Mas... existem muitas pessoas que fazem o bem, contestou Marshal.

- Pessoas que fazem o bem são induzidas pelos anjos do Bem e claro, por suas lindas consciências. Anjos são raros, tanto do mal quanto do bem. Portanto, se eu achar um anjo, o que é raro e muitos ‘Anjos do Mal’ superiores a mim demoram anos a achar, eu ganho mais pontos.

- Você fala disso como se fosse um jogo. Há pessoas em risco.

- O Bem que está nesta casa - eu sinto ele mas não consigo dizer quem é – é muito poderoso, definitivamente um Anjo do Bem. E isso, meu irmão, é um jogo. O jogo dos pecados e virtudes. Isso existe há milhões de anos, mas as pessoas não vêm desta forma. Anjos do Mal e Anjos do Bem, virtuando ou desvirtuando as pessoas normais aqui na terra gerando a incrível energia da vida.

- Como nas mensagens de texto que recebemos?

- Como nas mensagens. Mas estamos todos aqui por um motivo: Somo especiais. Todos aqui na mansão já estão em algum limite de pecados em suas vidas que precisam ser guiados, para o bem ou para o mal. Este caminho é a própria pessoa que escolhe porque tem livre arbítrio, baseado no seu anjo mais forte – sua consciência.

- Você me perdeu.

- Voz interior. Quando você me matou e quis me esconder, tirando a mensagem de texto que recebeu, o que sua consciência lhe disse? Perguntou Simon.

- Que eu estava fazendo algo MUITO errado.

- E porque você não parou?

- Eu não sei, acho que porque...

- Seus anjos estavam em conflito. Você é do bem por natureza, mas foi muito influenciado pelo mal em sua vida. Isso te torna vulnerável à mim e ao meu mundo.

Marshal estava muito pensativo sobre tudo o que ouvira ali, que saía totalmente da normalidade do mundo que ele conhecia.

- É só uma ótica. Cada um interpreta o que é o Bem e o Mal do jeito que aprendeu ou foi induzido a interpetar. A maioria das pessoas me desenha pelado, com rabo pontudo e chifres segurando um tridente, Simon sorriu simpaticamente.

- Assim como desenhamos anjos, ou o Bem, com uma camisola branca, cabelos loiros encaracolados e uma auréola brilhante, Marshal concluiu. (...)"


Yours,

Charlotte D.

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